Eu moraria em São Paulo, sem problema algum. Sempre fui fã de cidade grande e a capital paulista é um dos mais representativos exemplos mundiais desta categoria. O caos me fascina. Vivo em um e sou um modelo para isso. O caos é o inusitado, o inesperado, o surpreendente. a desordem. No bom sentido, é claro.
Já fui diversas vezes para lá, a passeio, trabalho, reuniões, shows, como escala de vôo, cursos, enfim, é como se fosse uma segunda cidade. Para muito dos brasileiros é assim. E gostaria que estivesse mais presente ainda na minha vida.
Final de semana passado, estive lá com a Ju para ver o Planeta Terra. Ficamos hospedados em um flat em frente ao estádio Parque Antártica, do Palmeiras, que fica ao lado do Bourbon Pompéia, o pedaço do Rio Grande no setor supermercadista em São Paulo.
Foi bastante divertido, mas não consegui aproveitar a cidade dessa vez, de tão corrido que foi e de tão grande que a metrópole é. Mas voltarei no final do mês, na missão AC/DC.
Mas nesse hotel, houve umas coisas curiosas. A primeira delas é que chegamos de viagem debaixo de um calor insuportável. Assim que entrei no quarto, abri o frigobar e peguei uma cerveja, só que ela estava quente. Merda! Pedi duas pelo serviço de quarto, chegaram em 30 segundos, mas também estavam quentes. Merda twice!
No dia seguinte, de manhã, saímos do nosso quarto no 16º andar para tomar café da manhã, porém, devido à falta de energia elétrica, os elevadores não funcionaram. Descemos de escada guiados pela luz de emergência, que funcionou em alguns andares. Na volta do café, os elevadores já estavam funcionando, porém sem luz interna (essa eu não entendi).
Porém, o surrealismo ficou por conta do pobre moço da portaria, o qual solicitei que chamasse um taxi, mas perguntasse antes quanto cobraria para levar ao Aeroporto de Guarulhos.
O herói ligou para um amigo, que disse chegaria em 20 minutos, daí indicou um terceiro, que em seguida estaria lá. Mas esqueceu de ver os valores.
Passados dez minutos, pedi novamente que ligasse para checar onde o cara tava, mas que dessa vez perguntasse quanto custava a corrida. O obediente funcionário ligou e ouviu que o motorista “estava bem próximo” e desligou.
Aí eu falei para ele que só faria a corrida se soubesse antes quanto era, e o insistente recepcionista disse que eu fecharia sem problemas. Ora bolas… como assim? Deixa eu ter a segurança antes, porra.
E o pior que eu pedi ao cara perguntasse novamente… ele ligou, conversou com o taxista e… e… e… esqueceu!
Porra! Três vezes! E daí eu fui cobrar o cara e… e ele riu! Riu dele mesmo, óbvio! Porra, mas é difícil de entender que eu só iria por um valor baixo? Que coisa! Acabamos pegando um taxio na rua.
….
Por falar em Palmeiras… bah… que papelão! Achei que o Carlos Simon anulou mal o gol no domingo, mas isso não foi nada comparado aos dois gols ilegais do Corinthians contra o Inter no Brasileiro, aqui no Beira-Rio. E evidentemente, o destaque na imprensa do centro do país foi mínimo.
O Fernando Carvalho mostra um DVD com lances reais de favorecimento (não vem ao caso a intenção) e é execrado publicamente. O presidente do Palmeiras diz que vai bater no Carlos Simon e nada acontece. É foda.
Agora, o que o juiz fez ontem foi um dos maiores erros de arbitragem que eu vi na minha vida. Ele não teve coragem de anular o gol. Sentiu o drama. Pô, o cara apitou, interrompendo a jogava e pisou em cima da convicção dele, para comprar a briga com um time menor. Ridículo. Lamentável. Deprimente.
E esse gol, um erro consentido do juiz tem o mesmo peso do gol irregular do Corinthians na final da Copa do Brasil, com bola rolando. Héber Roberto Lopes apitou falta e não quis interromper a jogada, já que foi um passo para o Ronaldo. Rede Globo? Record? Alguém disse algo? Óbvio que não.
Ah, se fosse o contrário… cartão amarelo para o jogador do inter, cara feia e se duvidasse vermelho.
Os times do centro do país se acham coitados… mas na verdade, sem uma forcinha amiga de vez em quando, complica. No próximo campeonato, além do inter, vou torcer para o Ceará e o Atlético Goianense.